quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Guerra de tomate na Espanha - Cidade espanhola de Buñol trava sua "guerra mundial" de tomate

Cidade espanhola de Buñol realiza a "Tomatina" sempre na última quarta-feira de agosto, desde 1945  // Reuters (Reuters)Cidade espanhola de Buñol realiza a "Tomatina" sempre na última quarta-feira de agosto, desde 1945  // Reuters (Reuters)
Cidade espanhola de Buñol realiza a "Tomatina" sempre na última quarta-feira de agosto, desde 1945  // Reuters (Reuters)Cidade espanhola de Buñol realiza a "Tomatina" sempre na última quarta-feira de agosto, desde 1945  // Reuters (Reuters)Cidade espanhola de Buñol realiza a "Tomatina" sempre na última quarta-feira de agosto, desde 1945  // Reuters (Reuters)Cidade espanhola de Buñol realiza a "Tomatina" sempre na última quarta-feira de agosto, desde 1945  // Reuters (Reuters)Cidade espanhola de Buñol realiza a "Tomatina" sempre na última quarta-feira de agosto, desde 1945  // Reuters (Reuters)Foto: ReutersFoto: Reutesr

A localidade espanhola de Buñol realizou nesta quarta-feira sua célebre batalha de tomates, a Tomatina, com cerca de 45 mil jovens procedentes do mundo inteiro se enfrentando nas estreitas ruas do povoado, esgotando rapidamente as 120 toneladas da hortaliça.
As disputas desta pacífica guerra, que ocorre sempre na última quarta-feira de agosto desde 1945, começaram na tarde de terça-feira com uma série ininterrupta de festas, bailes e shows que transformaram a noite em dia em Buñol, na mediterrânea província de Valência, leste da Espanha.
Depois de um breve repouso dentro do carro, em parques ou sacos de dormir em plena rua, o mais próximo possível do percurso dos caminhões carregados de tomate que marcam o grande dia de Buñol, é hora de repetir a irreverência juvenil isolada de 66 anos atrás em um grande acontecimento internacional.
As roupas dos participantes se dividem entre o uniforme clássico (camiseta e shorts brancos) e ousadas fantasias, tão diferentes como a imaginação dos criadores.
Meia hora antes do início da batalha, o centro da cidade já estava tomado pela multidão. Enquanto aguardam divertem-se como podem. Entre as modalidades escolhidas figura a guerra de camisetas molhadas, proibida pela autoridade municipal. Do alto dos prédios, os moradores jogam gelo e água para aliviar o calor dos foliões.
Como costuma ocorrer, a proibição mais uma vez foi ignorada, e a Polícia espanhola teve de intervir em inúmeras ocasiões para pacificar episódios violentos caracterizados pela destruição de roupas.
No entanto, estes esforços de rebeldia popular, aplacados pelos agentes de segurança que este ano estavam em dobro nas ruas, foram os únicos incidentes em um dia em que os serviços médicos atenderam 20 pessoas, todas com alguma irritação nos olhos.
Cinco caminhões carregados de tomate entraram pelas ruas principais em meio a muito empurra-empurra, e o povo explodiu no vermelho do tomate.
Os tomates voaram de um lugar para outro, sem um alvo certo. Pessoas próximas ou distantes, espectadores e convidados oficiais em janelas, jornalistas e fotógrafos, qualquer um é alvo. Pouco a pouco tudo ganha tom vermelho do tomate triturado.
Este exercício de histeria coletiva foi gravado, fotografado e contado por meia centena de meios de comunicação, alguns procedentes da Ucrânia, Taiwan, Japão e China, país em que a festa popular de Buñol ganhou grande fama, chegando ao ponto de ser imitada.
Sessenta minutos depois do primeiro disparo, outro foguete colocou fim a esta guerra mundial de hortaliças abrindo espaço para outra batalha: a que empreendem os próprios moradores e os serviços municipais de limpeza para "curar" os ferimentos de calçadas e fachadas.
Há muitos anos, quando a festa era reservada, os participantes caminhavam juntos até o rio para livrarem-se dos restos de tomate. Agora, eles preferem pagar pelas duchas públicas, mas nada que abale o espírito da Tomatina, uma loucura impossível de imaginar em outro país.
EFE
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Terra via PC.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Aí é Dilmás


APOSENTADORIA - Dilma aciona tropa de choque e deputados votam Previdência sob coro de ‘traidores’

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Aprovado na Comissão de Finanças, PL 1992 ainda terá destaques votados e passará por 2 comissões; "Luta vai continuar", diz servidora
Após acionar ao menos dois ministros para pressionar os parlamentares, o governo conseguiu aprovar, na Comissão de Trabalho da Câmara, o mérito do projeto de lei que privatiza a Previdência dos servidores públicos e põe fim, na prática, à aposentadoria integral. Por 13 votos a sete, os deputados da comissão aprovaram o PL 1992/2007, na sessão de quarta-feira (24), sob coro de "traidores", entoado por dezenas de servidores que acompanhavam a sessão. No mesmo dia, milhares de trabalhadores participaram da Marcha a Brasília contra as políticas de ataques a direitos dos trabalhadores, adotadas pelo governo de Dilma Rousseff.
Os destaques apresentados ao projeto ficaram de ser apreciados na próxima sessão da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara (Ctasp). Ao menos um deles, se aprovado, inviabiliza a criação do fundo de Previdência complementar do funcionalismo, que seria adotado para os novos servidores. Estes, caso o projeto seja convertido em lei, teriam o benefício previdenciário limitado ao teto do Regime Geral da Previdência, que norteia as aposentadorias pagas pelo INSS. Para além disso, o servidor teria que pagar uma complementação ao fundo, sem garantias de quanto receberá ao se aposentar.
A vitória da base governista, porém, não põe fim à queda de braço travada entre servidores e o governo. Além dos destaques, a proposta ainda terá que passar pelas comissões de Seguridade Social, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça na Câmara. A proposta, porém, é conclusiva nas comissões. Isto é, não necessita ser levada ao plenário para ser aprovada. "A luta vai continuar, até as últimas instâncias", disse a servidora mineira Vilma Oliveira, que participou da jornada de lutas em Brasília e integrou as dezenas de trabalhadores que acompanharam a sessão. Para ela, os servidores foram desrespeitados pelos deputados com a votação.
Apesar do placar na Ctasp, onde o governo tem maioria folgada, a aprovação do PL 1992 não foi nada tranquila. Com o plenário tomado por servidores, os deputados contrários à proposta buscaram adiar a votação, o que estendeu a sessão, que acabou só tratando deste tema, até perto das 14 horas. Os deputados André Figueiredo (PDT-CE) e Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), em conjunto, e Alice Portugal (PCdoB-BA) e Andréia Zito (PSDB-RJ), individualmente, apresentaram votos em separado contrários ao projeto. Requerimentos pelo adiamento da decisão sobre o assunto foram apresentados, mas acabaram rejeitados. Alice Portugal argumentou que a Previdência é superavitária e que nada justifica tentar jogar nas costas do funcionalismo a responsabilidade por um déficit que não existe. Já André Figueiredo, ao ler seu voto em separado, mencionou os exemplos do Chile e da Argentina, que tentaram privatizar as previdências dos trabalhadores e que, depois, tiveram que rever estas medidas devido à falência do sistema. A deputada Andreia Zito pediu ainda o adiamento da votação por duas sessões, mas igualmente teve seu requerimento derrubado. "Até agora não entendi por que acelerar tanto essa votação", disse ao votar contra a proposta.
O deputado Sérgio Moraes (PTB/RS), que votou a favor do projeto, ironizou a oposição de parlamentares do PT, PCdoB e PDT à proposta. "O projeto é do governo. Os mesmos deputados que estão levando os aplausos, serão os mesmos que estarão levantando a bandeira da Dilma daqui a alguns anos", disse, sob vaias. Logo depois, reconheceu o assédio do Planalto aos parlamentares. "Tenho convicção e não vou votar porque dois ministros ligaram ou porque é da Dilma", disse o deputado, que, ao votar, se confundiu e disse ‘não’ ao projeto, tendo que se corrigir logo depois. Na véspera, os ministros Garibaldi Alves Filho (Previdência) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) estiveram, em momentos distintos, com mais de 13 deputados da comissão, quando pressionaram pela aprovação do projeto.
Em clima tenso, a votação, nominal, transcorreu sob protestos frequentes dos servidores que assistiam à sessão. "O patrão mandou", gritou um manifestante. "Possa óleo de peroba na cara", disse outro. "Quero saber quem financiou a campanha de vocês. É o Itaú ou o Bradesco?", disse um terceiro. Boa parte das críticas era dirigida ao relator do PL, deputado Silvio Costa (PTB-PE), acusado de agir como um rolo compressor para atender que chegou a defender a votação dos destaques em bloco, mas depois recuou e propôs que eles fossem votados na próxima sessão, quando os servidores devem voltar a pressionar os deputados.
Por Hélcio Duarte Filho, enviado a Brasília
Luta Fenajufe Notícias

Empresários querem adiar implantação do SPED Fiscal


Implantação da Lei do Sistema Público de Escrituração Digital, o SPED Fiscal, será discutida em audiência pública nesta terça-feira (30) em Natal
Natal - Uma audiência pública vai discutir e sensibilizar o Governo do Estado para prorrogar a implantação da Lei do Sistema Público de Escrituração Digital, o SPED Fiscal. A lei estabelece o prazo até 30 de setembro próximo para as empresas entregarem as informações fiscais em forma de arquivo eletrônico com seus movimentos mensais, retroativos a janeiro deste ano. A partir daí, o SPED Fiscal mensal será entregue à Secretaria de Tributação sempre no dia 15 de cada mês subsequente. A audiência ocorre nesta terça-feira (30), a partir das 9h30, na Assembléia Legislativa.
Estarão presentes os empresários do segmento de Tecnologia da Informação (TI), contadores, representantes de instituições do setor do comércio e serviços e os deputados estaduais Hermano Moraes e Gustavo Fernandes, proponentes da audiência. O pleito dos empresários é prorrogar o fator gerador e o prazo de implantação do Decreto 6.022/07, para janeiro de 2012, de forma escalonada, de acordo com o faturamento das empresas.
Para as empresas optantes pelo Simples Nacional a proposta é que a legislação passe a vigorar a partir de janeiro de 2014, devido ao alto custo de implantação. Será uma mudança radical na gestão fiscal das empresas. Somos totalmente favoráveis porque haverá um melhor controle. Contudo, precisamos de tempo para adequar os sistemas e treinar as pessoas que vão trabalhar com o software e os contadores das empresas, pondera o contador associado do Sescon-RN, Pedro Henrique.
A maior implicação para os que descumprirem a legislação é o pagamento de multa no valor de R$ 5 mil por cada mês fiscal e um percentual aplicado sobre as entradas e saídas. Além de a empresa ficar com a situação fiscal criticada, acrescenta o contador. Pedro Henrique destacou que grande parte dos estados já conquistou o adiamento para 2014, como Alagoas, Maranhão, Piauí, Sergipe, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Roraima.
Mais pleitos
Outro pleito dos empresários é relativo à legislação do Programa Aplicativo Fiscal Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF), do Conselho da Fazenda Nacional (Confaz), cuja implantação também está prevista para janeiro do próximo ano. Segundo o empresário de TI, Wendel Marinho, pelo menos quatro mil pessoas, das atuais empresas do Rio Grande do Norte exigidas, precisam ser treinadas nos conhecimentos do SPED Fiscal.
Para ele, que é integrante da Assespro-RN, não será possível atender a este prazo, porque desde outubro do ano passado as empresas estão trabalhando na implantação do SPED Fiscal. A nossa proposta é que o PAC-ECF fique para janeiro de 2013, apela Wendel, lembrando que os técnicos da Secretaria de Tributação estão sensibilizados quanto à questão.
Segundo o empresário, o que de mais grave poderá ocorrer se este prazo não for prorrogado é que, pelo menos, 30 empresas de TI que trabalham com software comercial estarão fadadas ao fechamento. As empresas de TI do Rio Grande do Norte atendem a 70% das empresas comerciais do estado, calcula Wendel.
Quanto ao lojista, não será possível realizar vendas sem o PAF-ECF homologado e cadastrado na Secretaria de Tributação do Estado. Não houve tempo para se adequar os sistemas, porque a implantação requer também o treinamento de pessoal e dos próprios contadores que fazem os controles destas informações, explica. Os empresários e contadores contam com o apoio do Sebrae-RN, da Fecomércio, CDL/Natal, ASSESPRO-RN, ANEINFO e Sindicato das Empresas de TI do Rio Grande do Norte.

Leia mais

Serviço
Sebrae no Rio Grande do Norte
(84)
www.rn.agenciasebrae.com.br
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
Autor: Alberto Coutinho

BAR DINHO



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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

10 dúvidas comuns de quem quer parar de fumar

Usar adesivo de nicotina, controlar a respiração e procurar um psiquiatra pode ajudar 

por Fernando Menezes

Adolescente fumando - Foto Getty ImagesLargar o cigarro nunca é tarefa fácil. A exposição crônica à nicotina promove um quadro de dependência, tanto física como psicológica, já que essa substância causa mudanças neuroquímicas em nossos neurônios. Para piorar, na hora de largar o vício, muitas dúvidas podem surgir, o que acaba atrapalhando o tratamento. Segundo o grupo de psiquiatras do Núcleo de Álcool e Drogas do Hospital Israelita Albert Einstein, algumas confusões quanto ao tratamento ainda são bastante comuns e podem desmotivar quem está tentando lagar o vício.

"Procurar um profissional para ajudar nesse período é muito importante para que a pessoa consiga largar de vez o cigarro", diz a psiquiatra Alessandra Maria Julião, do Hospital Israelita Albert Einstein. Esclareça algumas das dúvidas mais comuns.
Fumantes - Foto Getty Images

O grau de dependência pode variar conforme o sexo da pessoa?
O grau de dependência pode variar conforme o número de cigarros por dia, além de fatores biológicos e psicológicos, mas tanto homens como as mulheres, possuem as mesmas chances de apresentar grau de dependência grave à nicotina. 

Adesivos de nicotina - Foto Getty Images
 
 
Os adesivos de nicotina realmente ajudam na hora de largar o vício? Como eles agem?

Muito conhecidos e utilizados, os adesivos realmente ajudam na hora de acabar com o vício de fumar. Eles são medicamentos à base de nicotina que ajudam a controlar os sintomas de abstinência da nicotina, facilitando o processo de interrupção do tabagismo. Mas, segundo a equipe de psiquiatras do Núcleo de Álcool e Drogas do Hospital Israelita Albert Einstein, para que isso ocorra, é importante que a dose de nicotina seja calculada de acordo com a necessidade de cada paciente. "É feito um trabalho de redução gradual dos níveis de nicotina, até a retirada completa do adesivo", diz Alessandra Maria Julião. 

Obeso- Foto Getty Images
Quem para de fumar realmente engorda?

Nem todos os pacientes que param de fumar engordam, mas o ganho pode, de fato, ocorrer. De acordo com dados levantados no Hospital Albert Einstein, a média de ganho de peso é de cinco a seis quilos, mas cerca de 10% dos ex-fumantes chegam a ganhar mais de 10 quilos.

Para de fumar - Foto Getty Images É melhor diminuir o número de cigarros gradativamente ou parar de uma vez?

Ao contrário do que muitos pensam, parar de fumar completamente, de uma vez só, é mais indicado do que tentar largar o cigarro gradativamente. Isso acontece porque, quando o paciente continua em contato com o vício, os riscos de voltar a fumar como antes são bastante grandes. No entanto, segundo os psiquiatras do Hospital Israelita Albert Einstein, o tratamento deve ser avaliado pelo médico individualmente.

Água- Foto Getty Images
Tomar água quando a vontade de fumar é grande ajuda a largar o cigarro?

Manter uma garrafa de água sempre perto é muito importante para manter o corpo hidratado, mas não alivia os sintomas de abstinência de nicotina ou de outras substâncias contidas no cigarro que causam vício.  

Estresse- Foto Getty Images
 
 
Parar de fumar realmente causa estresse?

 Parar de fumar pode desencadear sintomas de abstinência no paciente, como ansiedade e irritabilidade incomuns. De acordo com os a equipe de psiquiatras do Núcleo de Álcool e Drogas do Hospital Albert Einstein, esses sintomas duram enquanto o corpo da pessoa sentir falta do hábito. Por isso, o paciente deve ser acompanhado por um profissional habilitado a ajudá-lo nesse processo e controlar o estresse.

Técnicas de respiração comuns em aulas de ioga, Pilates e Tai Chi Chuan, que objetivam controle de sintomas, como ansiedade e irritabilidade, são úteis para ajudar o paciente a se manter abstinente.

Remédios- Foto Getty Images
Existem remédios que ajudam a controlar o desejo por cigarro?

O arsenal de remédios que ajudam a largar o cigarro é grande hoje em dia. Além dos adesivos, outras formas de substituição de nicotina, como as dos medicamentos à base de bupropiona e a vareniclina, podem auxiliar o paciente a acabar com o tabagismo. 

 Parar de fumar - Foto Getty Images
 
 
Uma pessoa que fumou durante muito tempo tem mais dificuldade de largar o cigarro?

De acordo com os especialistas, não se pode afirmar que o tempo de uso do tabaco esteja associado à gravidade da dependência de nicotina e à dificuldade encontrada para parar de fumar. "No entanto, o uso habitual do tabaco durante muitos anos pode ser um obstáculo para o sucesso do tratamento em uma porcentagem dos pacientes", alerta a psiquiatra Alessandra Maria Julião.
 
Adolescente fumando - Foto Getty Images
 
 
A idade que a pessoa começou a fumar também influencia na hora de largar o cigarro?

De acordo com a equipe de especialistas do Hospital Israelita Albert Einstein, quanto mais precoce o início do vício, maiores serão a gravidade da dependência e os problemas a ela associados. Infelizmente, o consumo de tabaco costuma começar na adolescência. Nesses casos, pode ser mais difícil parar de fumar.  
 
Cigarro e álcool- Foto Getty Images
A bebida alcoólica tem alguma relação com a vontade de fumar?

Segundo uma pesquisa feita por cientistas americanos do Annals of Behavioral Medicine, pessoas que têm problemas com álcool enfrentam maiores dificuldades para deixar de fumar. "Existem evidências, na literatura, de uma estreita associação entre dependência à nicotina e presença de dependência ao álcool, bem como de outros transtornos psiquiátricos", diz a psiquiatra Alessandra Maria.
 

 MSN via PC.

Cinema






As primeiras amostras do que veio a se chamar de Cinema surgiram em 1895. Nesse ano os irmãos franceses Auguste e Louis Lumiére inventaram o cinematógrafo, aparelho inspirado na engrenagem de uma máquina de costura, o qual tirava fotos sequenciais dando a impressão de movimento. Nesses pouco mais de um século, o Cinema sofreu várias mudanças, principalmente tecnologicamente. Mas, quando se fala em emocionar multidões, ele permanece o mesmo.
Considerada a 7ª Arte, o Cinema é uma das coisas que, até hoje, inspira e emociona o mundo todo. Através de uma sequência de imagens, temas envolventes e roteiros surpreendentes, o Cinema é capaz de causar suspiros, de provocar lágrimas, de causar raiva, angústia e sorrisos. São sentimentos variados e misturados que quando integrados aos personagens, nos faz entrar na trama.
Uma trama bem elaborada nos faz adentrar na história, nos tornamos os personagens, discutimos os conflitos de cada personagem. Algumas histórias são tão inspiradoras que pode levar qualquer um a questionar sua própria existência, podendo até, quiçá, nos fazer questionar nossa vida e buscar mudanças para a mesma.
Sei que pode parecer exagero, mas todo cinéfilo sabe do que estou falando. Devo exemplificar-lhes esse sentimento com uma bela produção nacional: o filme "Lisbela e o prisioneiro".




O filme conta a história de Lisbela, uma moça do interior, apaixonada por cinema e que vive suspirando com os galãs dos filmes românticos que assiste. No entanto, dentre as várias qualidades que o filme possui, eu cito o mesmo devido à descrição, a mais bela e perfeita que já vi, que a mocinha da história faz de cinema.
A história começa dentro de uma sala de cinema, onde ela foi com o seu noivo (Douglas). Após escolher o lugar certo para assistir ao filme, quando o filme está prestes a começar, ela diz:

"Eu adoro essa parte. A luz vai se apagando devagarzinho. O mundo lá fora vai se apagando devagarzinho. Os olhos da gente vão se abrindo, e daqui a pouco agente nem vai se lembrar que tá aqui."

Em seguida, após descrever as características do filme que vão assistir e de seu noivo perguntar qual a graça de se assistir a um filme o qual ela já sabia como era a história, ela diz:

"A graça não é saber o que acontece. É saber como acontece e quando acontece. Agente vai conhecer um monte de pessoas novas, um monte de problemas que agente não pode resolver, que só eles podem. E vamo ver quando e como."

Nesse momento a câmera faz um close nos olhos dela que brilham de emoção, pois o filme "Está começando."








É nisso em que consiste a beleza do Cinema. É o envolver-se com a história, fazer parte dela. Alguns filmes são tão intensos que nos fazem questionar profundamente. Todos aqueles, não os que apenas gostam de assistir a filmes, mas aqueles que são cinéfilos apenas por sentir, por ter prazer em desvendar seus mistérios, sabe o que "Lisbela" e eu queremos dizer.
"Lisbela e o prisioneiro" é um filme simples, mas é a sua simplicidade que coexiste toda sua beleza. É na simplicidade das palavras de Lisbela que encontramos toda a beleza do Cinema.
O Cinema é uma arte prima. Ela pode até ser considerada a sétima, mas para mim ela é a primeira. É uma das minhas grandes paixões. Adoro me envolver com a história, caracterizar os filmes, desvendar seus mistérios, criticá-los e discuti-los.
Não há nada mais envolvente do que a fotografia e a trilha sonora de um filme. Eles são os responsáveis por te jogar dentro da história, dos personagens. Por fazer você passar dias cantarolando os temas dos personagens e lembrando cada cena. Assim é para mim o Cinema. A mais bela de todas as artes.

Hoje optei por mudar um pouco o rumo das últimas postagens. Não pretendo deixar de discutir sobre educação, pois é uma das minhas paixões. Porém, não posso esquecer que criei esse blog com intuito de falar dos mais variados temas, até mesmo de paixões como a que acabei de falar.
Espero que também tenham gostado do tema de hoje e que tenham sentido a mesma emoção que eu senti ao escrever.
Deixo como dica de filme o "Lisbela e o prisioneiro", com a forte esperança que todos sintam a mesma emoção que eu senti ao assisti-lo.




Tenham uma ótima semana e... Bom filme!
Fontes:

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"Lisbela e o prisioneiro"

Sinopse: Lisbela (Débora Falabella) é uma moça que adora ir ao cinema e que vive sonhando com os galãs de Holywood dos filmes que assiste. Leléu (Selton Mello) é um malandro conquistador que, em meio a uma de suas muitas aventuras, chega à cidade de Lisbela. Ao se conhecerem, eles logo se apaixonam, mas tem um problema: Lisbela está noiva. Em meio às dúvidas e a muitos problemas familiares que a paixão desperta, há ainda a presença de um matador (Marco Nanini) que está atrás de Léleu, devido a ele ter se envolvido com sua esposa (Virginia Cavendish).

Ficha Técnica:
Direção: Guel Arraes
Elenco: Selton Mello, Debora Falabella, Marco Nanini, Virginia Cavendish, Bruno Garcia, Tadeu Melo, André Matos e Lívia Falcão.
Lançamento: 2003 (Brasil)
Genero: Comédia Romântica

Niara via PC.

Sistema de Inclusão Universitária





Inspirada em uma reportagem que saiu no jornal Tribuna do Norte, sobre um recém aprovado no vestibular para o curso de Medicina da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) que teve sua matrícula cassada por, segundo o reitor, não ter utilizado do Sistema de Inclusão de forma devida (http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/primeiro-lugar-da-ufrn-e-excluido/173304), pretendo falar sobre o Sistema de Inclusão. Mas o que seria esse Sistema de Inclusão?
Há alguns anos foi (e ainda é) discutido no Congresso Nacional um sistema de inclusão universitário, no qual os alunos de classes desfavorecidas têm o direito de ser avaliados de forma diferenciada dos demais concorrentes. Ou seja, se o vestibulando comprovar que possui uma renda baixa, que cursou todo o Ensino Médio em escolas públicas e que é afro-brasileiro, o estudante tem uma porcentagem extra somada a sua nota geral. No caso da Unicamp (Universidade de Campinas), por exemplo, são acrescentados 30 pontos à nota final do aluno que estudou em escola pública durante todo o Ensino Médio e 10 pontos para aqueles que se consideram negro, pardo ou indígena. Se o aluno fizer parte de ambos os grupos ele receberá 40 pontos extras.
Segundo os que apóiam essa lei, a mesma serve para recompensar os negros das marcas da escravidão, - o que é mais conhecido por Sistema de Cotas, sendo o Sistema de Inclusão uma extensão daquele. As Cotas são caracterizadas pelo favorecimento de raças enquanto que a Inclusão se estende a um grupo bem maior, levando em consideração condições sociais e não raciais - e para possibilitar a todos os grupos sociais o acesso às universidades lhes dando a chance de ascender tanto economicamente quanto socialmente.

Que a universidade é algo de direito a todo e qualquer cidadão, não há dúvidas. Toda e qualquer pessoa tem o direito de cursar uma universidade, independente de cor, classe, religião ou etnia. No entanto está claro que essas políticas, além das políticas educacionais que marcaram o governo Lula como PROUNI, PROJOVEM, ENEM, SISU, etc., não resolvem os problemas educacionais do Brasil. É preciso uma reforma que venha de baixo pra cima e não inverso. Não adianta políticas facilitadoras de ingresso nas universidades se por vezes os alunos que utilizam dessas políticas não tiveram a base da educação, encontrando por vezes diversas dificuldades para se formar por não possuir a devida preparação educacional. Muitos não conseguem concluir seu curso. Sò para citar um exemplo, uma dificuldade comum encontrada nas universidade, principalmente entre os calouros, é na leitura, um dos aprendizados básicos.

De que adianta altos índices do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) se nossos alunos e futuros profissionais responsáveis pelas diversas gestões do nosso país não são devidamente capacitados? De que adianta publicar que um número cada vez maior de pessoas está ingressando nas universidades se, muito provavelmente, boa parte deles não é, nem se tornarão cidadãos conscientes e comprometidos com o nosso país? Será que só nos interessa profissionais capacitados para as diversas áreas do mercado? Será que o nosso país e o mundo não necessitam extremamente de pessoas cada vez mais conscientes de seu papel na execução de uma boa e justa cidadania? Será que essa política de cotas não é uma reafirmação do racismo? E do quão defasada está nossa educação?


Façamos a igualdade, mas de forma verdadeiramente igualitária, não de forma maquiada e aparente.


Bem, meus queridos leitores, deixo mais essa questão para fazê-los refletir, repensar a atual situação do nosso país, não só educacionalmente, mas políticamente de um modo geral.


Obrigada pela atenção e até o próximo encontro.


FONTES: 

Niara via PC.

STF poderá “derrubar” lei da Ficha Limpa


A lei da Ficha Limpa, que prevê a proibição de candidaturas daquelas pessoas que já foram condenadas em segunda instância, poderá não ter validade para o pleito 2012.
Veja um trecho da matéria publicada no Estadão nesse final de semana:
“A Lei da Ficha Limpa corre o risco de não valer na eleição municipal de 2012 nem nas que vierem depois. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão pessimistas e preveem que a Corte poderá declarar a regra inconstitucional ao julgar três ações que tramitam há meses no tribunal e que tratam da lei que nasceu de uma iniciativa popular a favor da moralização dos costumes políticos no País.
Em março, o STF decidiu por 6 votos a 5 que a norma não teria validade para a eleição de 2010 porque foi aprovada com menos de um ano de antecedência ao processo eleitoral.
Há uma regra na Constituição Federal segundo a qual modificações desse tipo têm de ser feitas pelo menos um ano antes. Na ocasião, os ministros somente analisaram esse aspecto temporal da lei.
Nos futuros julgamentos, eles deverão debater se a regra está ou não de acordo com a Constituição Federal ao, por exemplo, estabelecer uma punição (inelegibilidade do político) antes de uma condenação definitiva da Justiça.
Os contrários a esse tipo de punição afirmam que ela desrespeita o princípio constitucional da presunção da inocência, ou seja, que ninguém será considerado culpado até uma decisão judicial definitiva e sem chances de recursos.
O entendimento do Supremo será fixado durante o julgamento conjunto de três processos: duas ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs) e uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI).”