Bandidos do PCC queimam ônibus nas ruas de Natal e Parnamirim
Cinco casos foram registrados quase que simultaneamente, na tarde desta sexta-feira.
Por Thyago Macedo e Sérgio Costa – www.portalbo.com
Uma sequência de eventos similares, na tarde desta sexta-feira (16),
ligou o sinal alerta da polícia. Duas tentativas e três incêndios contra
ônibus foram registrados em um intervalo de apenas uma hora. Em um dos
casos, os bandidos chegaram a pintar a sigla PCC, que representa
Primeiro Comando da Capital.
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O caso é semelhante ao que aconteceu em São Paulo, em maio de 2006.
Quando o crime organizado realizou um ataque a vários ônibus e postos
policiais, em protesto pela transferência de um grupo de presos líderes
do PCC. Aqui em Natal, a polícia ainda não confirma oficialmente, mas os
ataques devem ter ligação com o grupo.
Desde o início do mês passado, o Portal BO vem
noticiando com reportagens exclusivas a presença do PCC dentro das
unidades prisionais do Rio Grande do Norte. Pelo menos 80 presos
integram o Primeiro Comando da Capital.
Na tarde de hoje, os registros de incêndios aconteceram até agora em
Nova Parnamirim, onde o Centro Integrado de Operações de Segurança
Pública recebeu informação de que uma van teria sido abordada, mas o
motorista e cobrador conseguiram impedir.
O outro caso foi registrado na rua São José, em Felipe Camarão. Lá,
também não houve fogo, em virtude da ação rápida do motorista. Já na
Zona Norte de Natal, foram registrados dois casos, no Jardim Progresso e
na estrada da Redinha.
Dois ônibus chegaram a ser incendiados, um da linha 07 (Alvorada) e
outro da linha 08 (Redinha). Neste último, um homem entrou com uma
garrafa pet cheia de combustível e ateou fogo no ônibus. Ele fugiu em
seguida e o motorista usou um extintor para controlar as chamas. O
quinto caso foi registrado no bairro de Brasília Teimosa.
As marcas do Primeiro Comando da Capital estão dentro da principal
penitenciária do Rio Grande do Norte. Em Alcaçuz, os presos escrevaram
PCC nas paredes e Facção 15.3.3, que também representa a organização
criminosa. Apesar disso, algumas altoridades afirmam que o grupo não
existe no Estado.
As tentativas de incêndios aos ônibus pode ser o início de uma série
de ações comandadas de dentro dos presídio, tendo em vista que os presos
estão revoltados com o fim da entrada de alimentos e mantimentos
levados pelos familiares. Desde quarta-feira, vários motins foram
realizados.
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